segunda-feira, 23 de maio de 2011

Esta história é verídica e aconteceu num voo para Londres.
Uma senhora branca de uns 50 anos, senta se ao lado de um negro. Visivelmente perturbada chama a hospedeira:
- Qual é o problema, senhora? – Pergunta a hospedeira.
- Mas você não esta a ver? - Responde a senhora – você colocou me ao lado de um negro, eu não consigo ficar ao lado deste tipo de pessoa! Dê-me outro assento.
- Por favor acalme-se! – Diz a hospedeira – todos os lugares deste avião estão ocupados, vou ver se há algum lugar disponível. Afasta se e passando alguns minutos depois:
- Minha senhora como eu suspeitava não há nenhum lugar de vago na classe económica. Conversei com o comandante e ele confirmou me que não há mais lugares vagos na executiva. No entanto ainda temos um lugar vago na 1ª classe.
Antes de a senhora poder fazer algum comentário, a hospedeira prosseguiu:
- È totalmente inusitado a companhia conceder um lugar de primeira classe a alguém de classe económica, mas, dadas as circunstancias, o comandante considerou que seria escandaloso alguém ser obrigado a sentar se ao lado de uma pessoa tão execrável.
E dirigindo se ao negro, a hospedeira completa:
- Portanto senhor, se for do seu agrado pegue nos seus pertences que o lugar da 1ª classe está á sua espera.
E todos os passageiros ao redor, que chocados estavam a assistir àquela cena, levantaram se e bateram palmas.


Sem comentários -.-

 "Um terço das crianças ciganas checas é escolarizado em estabelecimentos para deficientes mentais. Mas esta situação, contra a qual se revoltam numerosas associações, acaba por voltar-se contra o Estado, que tem de suportar o seu custo social e económico. "

Racismo em ambiente escolar

Infelizmente ainda assistimos a casos de racismo nas escolas, principalmente no primeiro e no segundo ciclo. Se tivermos em conta que as crianças e adolescentes nestas idades ainda não têm opiniões próprias formadas, podemos afirmar que esta situação se deve a pais maus educadores. Os pais dão muito mimo aos filhos incentivando-os de maneira a que estes se pensem melhores que os colegas e influenciam-nos com as suas ideias racistas.Deixamos aqui um apelo aos educadores e aos futuros educadores para que tenham sempre a preocupação de ensinarem aos filhos desde pequenos que somos todos iguais e não escolhemos para nascer nesta ou naquela raça, e ainda que os meninos nesta idade quando sofrem rejeição por parte dos colegas ficam traumatizados.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O que é o Racismo ?

Apesar de toda a modernidade vivida pelas sociedades atuais, infelizmente ainda é comum encontrarmos casos de preconceito e discriminação por causa de diferenças raciais. Nas teorias da lei e nas práticas do cotidiano, o racismo é uma atitude que deve ser abolida, mas ainda hoje, muita gente nem sabe o que é. Por isso, é bom esclarecer algumas dúvidas sobre o que é o RACISMO. Segundo a enciclopédia Wikipedia, o racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré-concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade. Foi baseado na idéia de superioridade de raças, que o nazismo exterminou um grande número de judeus, mas se engana completamente quem pensa que ele foi o único. Durante o período colonial, influenciado pelo imperialismo, potências como a Inglaterra, os EUA, e diversos outros países invadiram terras e destruíram a população com a desculpa de que levavam o desenvolvimento. Quem acha que o racismo é coisa do passado também se engana. Com a internet e a possibilidade do anonimato, multiplicou-se o número de pessoas que defendem idéias de superioridade de raças. Quem duvidar basta procurar por blogs, comunidades e grupos que se utilizam do meio digital para disseminar o preconceito.

domingo, 8 de maio de 2011

Racismo e direitos humanos

Declaração dos Direitos do Homem, elaborada no século XVIII, consagra a ideia da igualdade de todos os seres Humano, independentemente da sua raça, religião, nacionalidade, idade ou sexo. Diversos países desde então integraram estes princípios nas suas constituições, mas a verdade é que não retardaram em adoptar medidas restritivas à sua aplicação. A França, que simbolizou esta mesma Declaração, não tardou logo em 1804, em decretar a reintrodução da escravatura nas colónias e ao longo de todo o século XIX em proteger o tráfico clandestino dos negreiros.
Embora teoricamente todos os Homens fossem considerados iguais, desta igualdade foram excluídos os negros, os índios e todas  as "raças" consideradas "selvagens", "incivilizadas", "primitivas", etc.
A razão que apresentavam era a seguinte: Estes possuíam  hábitos de vida e uma cultura que os impossibilitava assumirem plenamente a condição de Homens (cidadãos). Daí que nas respectivas colónias a população fosse hierarquizada em função da sua aproximação ao ideal de Homem (cidadão) acima definido. O melhor exemplo desta situação é dado pelo E.U.A: apenas nos anos 60 do século XX, acabaram em todos os seus Estados as excepções legais à igualdade de direitos entre negros e brancos, o que não impediu que as desigualdades de tratamento tivessem continuado.
"A discriminação entre seres Humanos com base em raça, cor ou origem étnica é uma ofensa à dignidade humana  e será condenada como uma negação dos princípios da Carta das Nações Unidas, com uma violação dos Direitos Humanos e liberdades fundamentais proclamadas na Declaração Universal dos Direitos Humanos, como um obstáculo para relações amigáveis e pacíficas entre as Nações, e como um fato capaz de perturbar a paz e a segurança entre os povos." Declaração sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação racial, ONU, 1963.

Nascimento do racismo

As primeiras concepções racistas modernas surgem em Espanha, em meados do século XV, em torno da questão dos Judeus e dos Muçulmanos.
Até então os teólogos católicos limitavam-se aqui a exigir a conversão ao cristianismo dos crentes destas regiões para que pudessem ser tolerados.
Contudo, rapidamente colocam a questão da "limpieza de sangre".
Não basta converte-los, "limpando-lhes a alma", era necessário limpar-lhes também o sangue. Só que acabam por chegar à conclusão que este uma vez infectado por uma destas religiões, permaneceria impuro para sempre. A religião determina a raça e vice-versa. No século XVI esta concepção é estendida aos Índios e Negros. Nenhuma conversão ou cruzamento destas raças, afirma o espanhol Frei Prudêncio de Sandoval, é capaz de limpar a sua natureza inferior e impura. A única cura possível, nestes casos, é o extermínio. Entre Sandoval e Adolfo Hitler existe uma linha de continuidade de ideias e práticas racistas (J.H.Jerushalmi).
Ainda no século XVI, como refere Hannah Arendet surgirá na França uma outra concepção racista que será retomada por outros ideologos racistas mais recentes. François Hotman sustenta então que existia na França duas raças diferentes: a dos Nobres e a do Povo. A primeira de origem Germânica, era a raça dos fortes e conquistadores. A segunda a dos vencidos e antigos escravos. Trata-se de uma argumentação que procura sustentar em termos rácicos o poder e a supremacia da Nobreza em toda a Europa.
A questão da violência em que assentava a escravatura, será um dos principais argumentos utilizados entre os séculos XVI e XVIII para a condenar.